Que continue a briga entre bandidos
Joseley Batista afirmou à revista Época que se encontrou apenas duas vezes com o ex-presidente Lula e que jamais manteve conversa “não republicana”.
Na prisão em Curitiba, Eduardo Cunha escreveu texto de próprio punho na qual diz:
“Ele fala que só encontrou o ex-presidente Lula por duas vezes em 2006 e 2013. Mentira! Ele apenas se esqueceu que promoveu um encontro que durou horas, no dia 26 de março, sábado de aleluia, na sua residência à rua França, 553, entre eu (sic), ele e Lula, a pedido de Lula, a fim de discutir o processo de impeachment”.
Alguém está mentindo. Ou o ex-presidente da Câmara cassado pelos companheiros da Casa dos horrores, ou o açougueiro preferido de Lula e do BNDES.
Cunha garante que quem esquarteja a verdade é Joesley e sugere que sejam ouvidos os seguranças da casa do anfitrião, Joesley Batista, e a locadora do veículo que ele utilizou.
O Brasil decente apenas espera que continue a briga aberta entre representantes de duas organizações criminosas, ou “Orcrims”, como prefere Joesley, que todos os bandidos digam tudo o que sabem uns dos outros, e que o bate-boca acabe na cadeia.
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