Que venha a justiça dos EUA e Portugal; entenda

  • Por Jovem Pan
  • 29/01/2015 17h43
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Pergunta: Por que as pessoas devem ser punidas, mas as empresas não podem ser destruídas? Desse jeito é que se combaterá a corrupção sobre a égide de Dona Dilma Rousseff?

Resposta: Do seu lamentável discurso, depois de um mês de mudismo, diante de 39 ministros, destaca-se a frase lapidar de Dilma Rousseff. Combate-se a corrupção punindo as pessoas, mas sem destruir as empresas. Com isso ela predente blindar, não apenas a estatal arrombada, a Petrobrás, mas também as empreiteiras que pagaram propinas, querendo dizer que as pessoas que pagaram propinas e não as empresas.

Desse jeito é que ela quer combater a corrupção? Olha, ainda bem que ela não tem nada a ver com o combate a corrupção da forma que está sendo feita no Brasil. A operação Lava Jato é tocada pelo Ministério Público, que não é subordinado à ela; pela Polícia Federal, que é um órgão subordinado ao Ministério da Justiça dela, mas é um órgão de estado que não obedece suas iniciativas e nem ela tem poder de parar com as investigaçõs lá; e a grande autoridade, no caso, é o Juíz Sérgio Mouro, que entende tudo o que está fazendo, é rigoroso e desde muito tempo atrás tenta imprimir a mentalidade da operação mãos limpas, italiana, no Brasil.

Se Dilma tivesse o mínimo de juíza, ela dava uma lidinha nas páginas amarelas da Veja. Eu sei que ela não gosta da Veja, mas lá ela pode saber, através da opinião de um dos maiores criminalistas americanos, o Robert Luskin, que uma lei anti corrupção só pega se ela for isonômica, se pegar todo mundo.

Agora, se ela proteger alguém, ou seja, proteger as empreiteiras que financiam os políticos, principalmente do partido dela, em detrimento de pessoas, essa lei tem tudo para não pegar. Afinal de contas, essa blindagem de empreiteiras e da Petrobrás é algo realmente sórdido. É uma coisa completamente contrária a qualquer senso de justiça e de humanismo.

Como é que uma pessoa que se elegeu pelo chamado Partido dos Trabalhadores, defende a manuteção de empresas que corromperam, perder a oportunidade de ouro de puní-las, afinal essa oportunidade virá dos Estados Unidos. A justiça americana não deixará pedra sobre pedra. E também virá de Portugal.

Eu acabo de receber a notícia, a “ouvisarera” de que o procurador Rosário Teixeira e a equipe de autoridade tributária portuguesa lideram uma operação chamada “Marquês” que já anda averiguando as relações de Odebrecht e José Socrátes, o ex premier português que está preso, estabelecidas através sabe de quem? Luís Inácio Lula da Silva. Pra você ver, a justiça pode vir dos Estados Unidos e de Portugal, então que venha, né?

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