Rebelião em Manaus é mais um dos absurdos da triste realidade brasileira

AM - REBELIÃO-COMPAJ-MANAUS - GERAL - Colchões sujos de sangue na frente do complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj) em Manaus (AM), após a Rebelião com 56 mortos (número oficial), na tarde desta segunda-feira (2). Esse é a maior massacre do Amazonas e o segundo maior do Brasil após o Massacre do Carandiru. 02/01/2017 - Foto: EDMAR BARROS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO rebelião

“O que aconteceu em Manaus é mais um dos absurdos da triste realidade brasileira”, lamenta Marco Antonio Villa. “Não é possível que o crime organizado tenha controle dos presídios”, diz.

Somente nesta segunda-feira (02) foram três rebeliões em Manaus que causaram a morte de dezenas de pessoas. Nesta terça-feira (03), o ministro da Justiça, em entrevista exclusiva ao Jornal da manhã, apresentou uma radiografia do sistema penitenciário brasileiro.

O comentarista Marco Antonio Villa espera que o Estado brasileiro passe a ter ações mais efetivas em relação à situação do País. “Vamos esperar que a radiografia feita pelo ministro não fique simplesmente como radiografia, mas passe a ter ação efetiva dos governos federal e estaduais. Quando é que o Estado brasileiro vai ter controle efetivo dos presídios?”, questiona.

“A sociedade pede ação concreta, efetiva. São tragédias anunciadas da guerra entre facções. Não há nenhuma ação concreta separando lideres das facções”, critica Villa.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.