A reforma política começa pela troca da mentira pela verdade
Agora o Brasil real! A campanha já passou. Vamos à realidade, ao Brasil de fato.
Você certamente tem ouvido essas frases. Até porque têm sido ditas por todos os lados.
E todas se referem ao momento em que políticos tiram a fantasia de candidatos e se veem obrigados a vestir o traje do governo real. E a campanha do Brasil “ilha da fantasia” é trocada pela do país com governos e suas contas pedindo dinheiro que não faltou e nem faltava até o segundo turno.
Sei que não vou falar grande novidade aqui, mas é interessante que esse fenômeno se repete em todas as eleições. Essa troca da verdade pela mentira nos discursos que tentam ganhar o apoio do eleitor.
Não se conta a verdade porque a verdade pode fazer perder eleições. E quem conta a verdade corre o risco de ser a primeira vítima da mentira do candidato concorrente que pode levar vantagem mentindo.
Vantagem que tem poder de fazer a mentira ganhar eleições, mas nos faz perder a esperança diante da realidade.
Enquanto isso, nessa conta negativa de ética, o país contabiliza déficit de gerações inteiras de jovens que começam a perder a crença no tripé estudo, trabalho e, só depois, sucesso.
Afinal, a combinação de mentira, QI de “quem indica” e conivência costuma dar cargos bem remunerados e com estabilidade de pelo menos quatro anos.
Fala-se tanto em reforma política no Brasil, modelos de consulta popular, etc, mas
o relevante mesmo seria trocar a mentira pela verdade em todas as discussões, seja nas campanhas eleitorais, na relação entre Governo e Congresso ou na sociedade deste país.
No dia a dia de todos nós.
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