Renan promete acelerar PEC que salva o País; a petista Gleisi promete fazer o contrário

  • Por Reinaldo Azevedo/Jovem Pan
  • 12/10/2016 07h56
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Brasília - Confusão entre os senadores Gleisi Hoffmann, Lindbergh Farias e o presidente do Senado, Renan Calheiros, durante o segundo dia da sessão de julgamento do impeachment da presidenta afastada Dilma Rousseff (Marcelo Camargo/Agência Brasil) Marcelo Camargo/Agência Brasil Renan Calheiros discute com Gleisi Hoffmann e Lindbergh Farias no plenário do Senado

O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), disse que está pessoalmente empenhado em fazer com que a Casa vote o mais rapidamente possível, dentro do que permite o regimento, a PEC que estabelece o teto de gastos. Aprovada em primeira votação na Câmara, ele tem de passar por uma segunda, seguindo, então, para o Senado, o que deve acontecer no fim deste mês.

À Folha, ele afirmou o seguinte: “A tramitação da PEC do gasto aqui no Senado será célere. Nós vamos, até o fim do ano fiscal, votar. Já estou atuando pessoalmente para que até o fim do ano tenhamos uma decisão.”

Ah, mas não será assim se depender, por exemplo, da vontade da patriota Gleisi Hoffmann (PR), a enroscada senadora do PT, que preside a poderosa CAE (Comissão de Assuntos Econômicos). Ela já convocou uma audiência pública para debater o assunto e diz que não abre mão de que o texto passe por essa instância.

Segundo informa a Folha, Renan diz que, se preciso, avança recesso adentro para aprovar o texto. Só para lembrar: o recesso começa no dia 23 de dezembro e se estende até o dia 1º de fevereiro. Sim, o controle de gastos é a alternativa ao aumento de impostos. Não há outra saída. O resto, ainda voltarei a esse tema, é demagogia barata.

O que impressiona na gritaria armada pelas esquerdas contra a PEC do Teto é que, até agora, elas não apresentaram uma miserável saída. Preferem os gritos exclamativos e as declarações de amor à humanidade, como “vão diminuir os gastos com saúde e educação”. Foram cúmplices da quebradeira do país, foram suas beneficiárias diretas, eis a verdade, e agora tentam, a todo custo, impedir uma tentativa honesta de pôr ordem na casa.

O que há de novo nisso, além de nada? O PT recorreu a Supremo Tribunal Federal contra o Plano Real. O PT recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a Lei de Responsabilidade Fiscal. E o PT recorreu ao Supremo Tribunal Federal contra a PEC do Teto.

Onde quer que a matemática tenha imposto a sua força e tenha evidenciado as suas elementaridades, os companheiros tentaram reagir com gritaria, ignorando os fatos concretos e a conta.

Na Câmara, os petistas e outros esquerdistas foram amplamente derrotados, mas não pensem que essa gente se dá facilmente por vencida. Vimos do que são capazes, na tramitação do impeachment, atores como Gleisi, Lidbergh Farias (PT-RJ) e Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). Esses valentes vivem numa realidade paralela.

E não dão a menor pelota para o país. Ou não diriam as coisas que dizem.

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