Repressão se agravou na China desde o massacre dos manifestantes pela democracia, há 25 anos

  • Por Jovem Pan
  • 05/06/2014 18h09
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Vamos falar um pouco mais de China, tema do meu boletim no Jornal da Manhã da quarta-feira, com os 25 anos do massacre dos manifestantes pela democracia, em junho de 1989, na Praça da Paz Celestial, em Pequim. Desde então, a repressão se agravou na China.

A necessidade de manter e intensificar a repressão, é sinal de que a brutalidade de 25 anos atrás não resolveu os problemas chineses. Pelo contrário, esses problemas políticos foram exacerbados, apesar do estupendo crescimento econômico na China. Está aí a barbaridade da sentença de 11 anos de prisão, decretada há cinco anos, para Liu Xiaboo, ativista da Praça da Paz Celestial e Prêmio Nobel da Paz.

O Partido Comunista chegou a uma encruzilhada em 1989. Ele poderia dialogar com os estudantes, conforme advogava o líder reformista, Zhao Ziyang, formando uma frente ampla contra a corrupção. No entanto, o primeiro-ministro Li Peng argumentou que o diálogo representaria o fim do monopólio do poder do Partido Comunista. O líder supremo Deng Xiaoping se alinhou com Li Peng e o resto é a historia. A história de muito crescimento econômico, mais repressão e mais corrupção.

Confira a íntegra do comentário de Caio Blinder no áudio acima.

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