Rolezinhos: shoppings propõem proibir entrada de menores desacompanhados

  • Por Rachel Sheherazade/ JP
  • 06/05/2015 10h48
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"Rolezinho" é marcado por muito tumulto e confusão no Shopping Itaquera

Folhapress Rolezinho Itaquera

E para tentar acabar com os rolezinhos, aqueles encontros de jovens marcados por redes sociais, não raros seguidos de vandalismo contra os centros comerciais e roubos aos frequentadores, os proprietários de Shoppings em São Paulo e Minas Gerais estão recorrendo à Justiça para barrar crianças e adolescentes desacompanhados dos pais.

A medida não é ilegal. Inclusive o Estatuto da Criança e do Adolescentes prevê o impedimento da entrada de menores em determinados locais de diversão sem a presença dos pais ou responsáveis.

A atitude dos empresários é absolutamente justificável, pois os chamados rolezinhos tem provocado prejuízo financeiro aos shoppings, danos aos lojistas, insegurança aos consumidores e até risco para os próprios adolescentes que frequentam esses espaços para compras e lazer, e não para o cometimento de crimes.

Os pais se dividem quanto à determinação: alguns acham que barrar adolescentes desacompanhados é uma forma de proteger seus filhos da violência dentro dos shoppings, mas , para outros pais é um incômodo ter que acompanhar crianças e adolescentes em seu momento de lazer. Isso me soa a displicência paterna.

Para a Associação Brasileira de Lojistas de Shoppings, o objetivo dos empresários não é proibir o acesso de jovens aos shoppings, mas apenas evitar a baderna e garantir a segurança nos centros de compras, aliás, uma obrigação dos shoppings.

Segundo o presidente da ABLS, Marcello Furman, “Todos são consumidores, e shopping bom é shopping cheio. O que não pode ocorrer é um desvirtuamento da função.”

Ou seja, quer fazer baderna, quebra-quebra, arrastão, vai fazer em praça pública, que o Estado faz vista grossa!

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