Rolhas naturais x artificiais: o que é melhor para o vinho?
Há quem diga, no mundo dos vinhos, que não se deve escolher bebidas que usem rolhas artificiais – aquelas feitas com materiais derivados de petróleo, apenas aquelas naturais são adequadas. Nesta edição do Enoteca JP, o especialista Esper Chacur entra nesta discussão.
Para ele, não se deve esnobar nenhum rótulo por causa da rolha. Ele explica que há excelentes vinhos que acabam usando artificiais. Foi o caso de uma safra de um dos melhores vinhos naturais franceses, do L´Anglore. Da mesma forma, há vinhos medíocres com rolhas de cortiça.
Algo que se deve levar em conta é que a rolha deve ter uma qualidade que seja equilibrada e compatível com o vinho, densidade e tamanho. Esper destaca as dos vinhos brancos, em especial os alsacianos, que são compridas e densas.
Elas acabam permitindo a troca de oxigênio entre o meio-ambiente e a garrafa, ou seja, acaba ocorrendo a evolução do vinho, sem que seja de forma muito rápida. Ao passo que as artificiais são mais adequadas para vinhos jovens.
Confira o comentário completo no áudio.
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