Situação de Geraldo Alckmin segue confortável
Reinaldo, e o que diz o Datafolha sobre a disputa eleitoral no Estado de São Paulo?
Mesmo com toda a pancadaria, a situação do governador Geraldo Alckmin, do PSDB, segue confortável em São Paulo. Se a disputa fosse hoje, segundo o Datafolha, ele seria reeleito no primeiro turno com 53% dos votos ― há 15 dias, tinha 55%. Oscilou dentro da margem de erro, que é de dois pontos para mais ou para menos.
O peemedebista Paulo Skaf cresceu seis pontos e tem agora 22%. Alexandre Padilha, do PT, oscilou dois para cima e aparece com 7%. Os demais candidatos somam 3%. Dizem que votarão em branco ou nulo 8% dos eleitores, e 7% afirmam não saber. O Datafolha ouviu 2054 pessoas nos dias 2 e 3 de setembro, e a pesquisa está registrada no TSE sob o número SP 23/2014.
Ainda que Alckmin tenha 21 pontos a mais do que a soma de seus adversários, o Datafolha fez uma simulação de segundo turno entre ele e Paulo Skaf: o tucano venceria o peemedebista por 58% a 30%.
Tudo indica que, desta vez, os petistas não vão mesmo alcançar o segundo lugar na disputa, e o eleitorado que não se identifica com os tucanos escolheu, desta feita, um nome do PMDB. Na eleição para a Prefeitura de São Paulo, em 2012, essa tendência já havia se esboçado, com ascensão de Celso Russomano, do PRB.
Mas o PT procedeu a um trabalho de desconstrução da sua imagem que acabou sendo eficiente, levando Fernando Haddad para o segundo turno ― ele acabou vencendo a disputa. Os petistas não podem fazer o mesmo com Skaf, um aliado do vice-presidente, Michel Temer, e membro do principal partido da aliança liderada por Dilma Rousseff.
A pesquisa demonstra que Lula, que se orgulha de eleger postes, pode ter errado a mão. A um mês da eleição, nem os que dizem ter o PT como partido de sua preferência ― 16% dos eleitorado do Estado ― escolhem Padilha: 40% dos eleitores desse grupo declaram voto em Alckmin, 29% ficam com o petista, e 19% escolhem Skaf.
Segundo o Datafolha, a disputa pelo senado está bastante apertada. O tucano José Serra aparece na frente, com 33% dos votos, seguido por Eduardo Suplicy, com 30%. Bem atrás, está Gilberto Kassab, com 8%. Os demais candidatos somam 4%.
Será que o povo de São Paulo deixará Eduardo Suplicy por mais 32 anos no Senado?
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