Sobram recursos no BNDES. Para quem?

Vale a pena dar uma olhada nas obras realizadas no exterior com financiamento do BNDES em que o Brasil mais gastou dinheiro sob o governo de Dilma Rousseff.
O campeão é o contrato da Usina Siderúrgica Nacional na Venezuela ganhou financiamento de US$ 865 milhões sob juros de 4,45% ao ano, sendo a beneficiária a Andrade Gutierrez.
Vice-campeão: porto de Mariel, em Cuba. Entre 2012 e 2015, teve investimento de US$ 682 milhões com 5% de juros ao ano. Beneficiária: Odebrecht.
Em terceiro lugar: termelétrica a carvão na República Dominicana. Financiamento U$ 656 milhões. Juros: 4,13% ao ano. A beneficiária do contrato assinado em setembro de 2011: Odebrecht.
Em quarto lugar está o estaleiro para manutenção de embarcações na Venezuela. Financiamento: US$ 638 milhões. Juros, “de pai para filho”: 3,45% ao ano. Beneficiária: Andrade Gutierrez.
Para obras portentosas no exterior, o BNDES sempre tem dinheiro. Agora, falta dinheiro para asfaltar, por exemplo, os 100 km onde naufraga boa parte da safra na terrivelmente famosa BR-163, a Cuiabá-Santarém.
Por que o governo Dilma não aplicou ali, a tempo, o que torrou inutilmente no exterior?
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