Sugiro aos apoiadores de bandidos menores de idade que os abracem, os reeduquem, os acolham em seus lares
Entre suas muitas e variadas incompetências, Dilma é incapaz, também, de interpretar a vontade do povo. Num momento crítico em que seu governo e sua popularidade beiram o abismo, Dilma Rousseff perdeu, novamente, uma excelente oportunidade de ficar calada.
Pois bem, em vez de cuidar de seus afazeres de líder do poder Executivo, a presidente quis meter sua colher na panela do poder Legislativo.
É a segunda vez que a mandatária se manifesta contra a aprovação da PEC da maioridade penal, o que não é, definitivamente, um assunto de sua alçada, já que ao Governo cabe governar e ao Legislativo, legislar, discutir e aprovar leis. Simples assim!
Pois bem, em sua conta no Facebook, Dilma – a benevolente, afirmou: “Lugar de meninos e meninas é na escola”. Mas, e lugar de bandido, senhora presidente, onde é? Livre nas ruas para barbarizar o cidadão de bem, impunemente?
Do alto de seu posto, reclusa em seu palácio e cercada de seguranças, dificilmente, Dilma, sua filha ou seu netinho serão importunados por menores sequestradores, estupradores, assassinos… Que diferença fará, a ela, se os infratores continuarem inimputáveis? Nenhuma!
Para Dilma, cujo dever “seria” cuidar da segurança dos brasileiros, reduzir a maioridade penal não vai resolver a delinquência juvenil.
Tem proposta melhor, presidente? Peça que seu partido, que há 12 anos vem barrando a redução da maioridade penal, apresente.
Dilma escreveu, ainda, que esta é uma grande oportunidade para ouvir a sociedade sobre o tema. Mas, a sociedade já foi ouvida, presidente! Segundo pesquisa IBOPE, 83% dos brasileiros são favoráveis à redução da maioridade penal. Só Dilma parece não saber disso.
Sugiro aos apoiadores de bandidos, essa gente boa, de coração puro e mente aberta, que os abracem, que os reeduquem, que os acolham em seus lares…
Pena que essas pessoas sejam incapazes de se colocar no lugar das vítimas, de sentir as dores das famílias dilaceradas pelo crime, de se solidarizar com o sofrimento dos inocentes.
Para mim e mais de 80% dos brasileiros, lugar de “bandidão” ou “bandidinho” é na cadeia.
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