Temer aposta na narrativa de que é vítima de armação

Na berlinda após a divulgação do conteúdo da delação de funcionários da JBS, o presidente Michel Temer resolveu atacar o empresário Joesley Batista.
O presidente fez um pronunciamento onde criticou alguns aspectos que ainda estão nebulosos nos últimos dias, como a benevolência da MP no acordo de delação premiada com a JB e o fato de o grupo ter lucrado no câmbio após a gravações vierem a tona.
Ou seja, Temer aproveita a dúvida de a gravação ter sido adulterada para ganhar uma espécie de linha de defesa jurídica.
Na visão da comentarista da Jovem Pan Vera Magalhães, esses são alguns pontos que podem ajudar a defesa do presidente. Segundo ela, políticos receberam a fala com uma certa cautela, porém cogitando a hipótese de sobrevivência política do presidente. “O que circula é que: caso ele consiga encaminhar um argumento que pare em pé, é possível que ele consiga uma sobrevida”, diz a comentarista.
Porém é preciso relembrar, mesmo que o presidente prove que não deu o aval para a compra do silêncio de Cunha, ele deu o aval a vários crimes descritos naquela conversa.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.