Temer não quer largar o osso e nos preparamos para mais um calvário
Vice-presidente Michel Temer (esq.) e Dilma Rousseff
Vice-presidente Michel Temer (esq.) e Dilma Rousseff - EFEVamos entrar em mais uma caminhada difícil, mais uma estação do calvário à brasileira.
A primeira foi a do impeachment de Dilma Rousseff, demorado, que se arrastou por meses em que se discutia a legitimidade de Dilma. Enquanto isso, com a incerteza do futuro, a nossa economia afundava, o desemprego aumentava e havia um colapso dos serviços públicos. Enfim, a vida do brasileiro piorou muito.
Uma vez votado o impeachment do poste lulista, achávamos que viria um período de alguma tranquilidade, a famosa travessia da “pinguela”.
Mas o constrangedor encontro de Temer com Joesley Batista na calada da noite no Palácio deixou o pai de Michelzinho sem nenhuma credibilidade para continuar no Planalto. Mas Michel Temer não quer largar o osso. Mesmo porque morre de medo de ser preso.
E vai criando, assim, todo tipo de subterfúgio para continuar usando a faixa presidencial. E lá vamos nós para a segunda estação do nosso calvário: mais incerteza e mais recessão.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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