Temer tenta mostrar que fez o dever de casa ao anunciar “pacote de bondades”

BRA12. BRASILIA(BRASIL),22/09/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, participa hoy, miércoles 22 de septiembre de 2016, en un acto en el Palacio presidencial de Planalto, donde anunció hoy una inversión de 1.500 millones de reales (unos 468 millones de dólares) en la educación secundaria, destinada sobre todo a la implantación de escuelas de tiempo integral en Brasilia (Brasil). EFE/FERNANDO BIZERRA JR Michel Temer EFE

O presidente Michel Temer anunciou nesta quinta-feira (22) um pacote de medidas voltadas a mediar o desemprego alto no País e a recessão com uma minirreforma trabalhista.

De acordo com a comentarista Vera Magalhães, o “pacote de bondades” do peemedebista tenta remediar os efeitos da crise prolongada. “A medida do FGTS, de liberar o saque em contas inativas, é isso na veia. A previsão é que sejam injetados R$ 30 bilhões na economia”, diz.

O saque, no entanto, será liberado apenas a partir de fevereiro, e de forma escalonada, mas é um jeito do Governo colocar dinheiro na mão de famílias com problemas de liquidez.

“Essa é a medida de maior impacto e o Governo acha que encaçapou uma bola com essa medida, de modo a otimizar a economia e reverter a impopularidade do presidente”, explica.

Apesar de “modernizante”, a proposta vai enfrentar resistências, principalmente por parte das centrais sindicais.

“Temer tentou mostrar que fez o dever de casa, como se tivesse escrito a cartinha do Papai Noel dizendo que foi um bom menino”, diz Vera Magalhães. “No campo legislativo ele fez alguns gols. Aprovou a PEC, a DRU, a reforma do Ensino Médio. Tem alguns feitos a comemorar, e mandou a reforma da Previdência para a Câmara”, completa.

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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.