Temer vai parabenizar Trump e ressaltar relação com EUA

  • Por Jovem Pan
  • 09/11/2016 08h46
FRA07 TOKIO (JAPÓN) 19/10/2016.- El presidente brasileño, Michel Temer, da un discurso durante un almuerzo organizado por la Federación Empresarial de Japón (Keidanren) en Tokio (Japón) hoy, 19 de octubre de 2016, en el ámbito de su visita de tres días de duración al país. EFE/Franck Robichon EFE/Franck Robichon Michel Temer durante encontro com empresários em Tóquio

O Planalto confirmou que o presidente Michel Temer vai se manifestar ainda nesta quarta-feira (9) sobre a eleição de Donald Trump como presidente dos Estados Unidos. As informações são da colunista Jovem Pan Vera Magalhães.

Ainda não se sabe se ele o fará pessoalmente ou por meio de nota oficial, mas o tom será o de parabenizar o eleito pelo resultado nas urnas e elogiar o tom do primeiro discurso do republicano após a confirmação da vitória. Para Temer, a fala de Trump foi muito equilibrada e mostra que ele está disposto a fazer um governo em termos bem mais comedidos que os usados na campanha.

O presidente brasileiro vai ainda ressaltar as fortes relações internacionais entre os dois países e reconhecer a vitória de Trump.

Itamaraty

Já membros do Itamaraty fizeram a clássica análise de que um governo republicano nos EUA é bom para o Brasil porque eles tendem a cuidar mais do front interno e dos interesses norte-americanos, deixando os brasileiros mais livres para alçar voos comerciais na América do Sul. Eles reconhecem, no entanto, que Trump não é um republicano clássico.

Ao vivo

O governo torcia por Hillary Clinton. Michel Temer e o ministro da Fazenda Henrique Meirelles conversavam sobre a reforma da Previdência até depois de meia-noite no Palácio do Planalto e já podiam observar àquela altura a possível vitória de Trump.

Para o Planalto a eleição do Trump não muda muito na relação entre Brasil e EUA. O ministro destacou o fluxo comercial e de turismo entre os dois países, que, na avaliação do governo, não deve ser alterado.

Meirelles não fez nenhuma análise catastrofista em termos de reação do mercado à inesperada vitória do Republicano.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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