Terroristazinho austríaco teve o que mereceu
Enquanto o Brasil ainda discute, sem sair do lugar, a redução da maioridade penal, a Áustria, no velho continente, não espera: faz acontecer.
O país condenou, ontem, um adolescente de 14 anos a dois anos de prisão por acusações de terrorismo.
É que lá na Áustria, que tem uma das menores taxas de homicídio da Europa, o menor não pode se esconder atrás de uma legislação retrógrada e paternalista para cometer impunemente seus crimes. Não! Nem pode alegar a pouca idade para escapar da punição. De jeito nenhum! Nos tribunais austríacos não há lugar para vitimização de criminosos.
O jovem, que estava detido preventivamente há 16 meses para investigação, declarou-se culpado das acusações e cumprirá o restante da pena num centro de detenção juvenil, de onde só poderá sair em liberdade condicional. Isso, SE for submetido a uma psicoterapia.
E o que fez o adolescente? Ele baixou, da internet, instruções sobre como construir uma bomba e pretendia cometer atentados terroristas em Viena. Também fez contato com militantes do Estado Islâmico para lutar na Síria junto ao grupo terrorista, cometendo estupros coletivos e degolando cabeças por onde passasse.
O garoto era uma verdadeira bomba-relógio, prestes a levar pelos ares os “infiéis” austríacos. Mas, seus planos foram frustrados, pois o protótipo de terrorista encontrou pela frente uma polícia articulada e eficiente, leis duras e uma Justiça corajosa que investigam, processam, prendem e punem sociopatas que não merecem nem têm condições de viver em sociedade.
Sem choro nem vela. O terroristazinho teve o que mereceu. E ainda servirá de exemplo para outros desmiolados simpatizantes do Estado Islâmico. O recado da Áustria para os criminosos – adultos ou jovens – é claro: o país não dialoga com terroristas. Para o bem dos austríacos, ele os pune.
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