Tratamento com dois hormônios apresenta melhor resultado contra câncer de próstata
Duas das maiores novidades do congresso americano de oncologia se referem ao câncer de próstata e ao câncer de bexiga. O câncer de próstata avançado é tratado geralmente só com tratamento hormonal, que diminui o nível da testosterona e é responsável por ser o alimento principal da célula maligna prostática. Em alguns casos, associa-se a quimioterapia também, com efeitos sentidos por todos.
Dois estudos, um inglês e outro de vários países, mostraram de modo muito claro que um segundo hormônio, chamado abiraterona, que também inibe a produção de metabólicos para a testosterona além do tratamento que diminui o nível da testosterona, foi melhor que só um tratamento hormonal, ou seja, aquele que só diminuía o nível da testosterona.
Esses dois estudos mostraram uma redução do risco de morte em quase 40% na abiraterona mais o tratamento que diminui a testosterona versus só o tratamento que diminui a testosterona.
Além disso, o maior estudo, chamado latitude, com mais de 1.200 pacientes, mostrou que essa combinação retardou o início do começo de uma quimioterapia no futuro, o início de sintomas ósseos e de uma piora clínica do paciente.
Acontece em Chicago (EUA) o Asco Annual Meeting 2017, o encontro anual da Sociedade Americana de Oncologia Clínica (American Society of Clinical Oncology), o evento mais importante da área no mundo e que reúne mais de 30 mil oncologistas. Entre eles, Fernando Cotait Maluf, fundador do Instituto Vencer o Câncer e coordenador da Oncologia da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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