Tribunal italiano autoriza a extradição de Pizzolato e reconfirma mensalão e chantagem
Pergunta: Qual é a importância da notícia de que o tribunal italiano negou, mais uma vez, o recurso, e autorizou a extradição de Pizzolatto?
Resposta: Duas notícias mereceram minha atenção nestes idos de junho em que completam dez anos as investigações, que começaram na CPI dos Correios e terminaram no mensalão.
A primeira notícia é que o Banco do Brasil está recorrendo à Justiça para receber de volta o dinheiro que foi roubado no caso da Visanet. O caso da Visanet é a prova definitiva que levou à condenação os réus do mensalão: Zé Dirceu, Genoíno, Delúbio, João Paulo Cunha, a cúpula do PT, o publicitário Valério, banqueiros de Minas, etc. Pois é, o fato do Banco do Brasil estar recorrendo à justiça é um reconhecimento de que, realmente, o banco foi “tungado”.
E eu sempre reclamei do fato de uma instituição bicentenária, respeitada no mundo inteiro, da época de Dom João VI, nunca ter reclamado disso. Não vejo, também, sindicato nenhum reclamando. Coincide com essa notícia outra: a que o Tribunal Italiano negou o recurso apresentado pela defesa de Henrique Pizzolatto, e autorizou a extradição do petista ao Brasil.
A informação está sendo reproduzida nos jornais, com a confirmação dada pelo representante do Ministério da Justiça Italiana. Agora o caso volta ao ministério da Justiça, que vai marcar, entre quinta e sexta-feira, a nova data para a extradição do condenado e, então, o governo brasileiro terá vinte dias para trazê-lo para cá.
A defesa vai recorrer ao conselho do estado, segunda instância, que é a última na verdade, e que deve analisar esse novo recurso. De qualquer maneira, esse tribunal italiano está reconfirmando o que todos sabemos: primeiro, que houve mensalão, segundo, que foi operado pelo PT, para comprar bancadas de apoio e para pagar chantagem do caso Celso Daniel.
Isso já tinha sido confirmado pela fuga de Pizzolatto e confirmado pela forma como ele está sendo tratado na Itália, que é um estado democrático e que reconhece que, no Brasil, ele teve todo o amplo direito de defesa que Lula e PT negam, e que a presidente Dilma.
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