Trump, o aprendiz, e a guerra secreta com a inteligência americana
Trump deu à Rússia detalhes de plano do Estado Islâmico de colocar explosivos em laptops. No Twitter, o presidente disse que tem “direito absoluto” de compartilhar informações secretas com os russos.
Ele de fato não rompeu a lei. A questão é a gafe política e o novo escândalo.
Não se sabe a fonte de Trump das informações do Estado Islâmico. Provavelmente a informação foi passada pelo serviço secreto britânico, que tem duas fontes no Oriente Médio.
Quem vai confiar no Trump agora? Conta-se algo a ele, que repassa as informações aos russos. O Trump é um aprendiz.
“Faltou combinar com os russos?” Ele já combinou com os russos.
Os serviços de inteligência americana, FBI, CIA, estão furiosos com Trump. Ele avacalha, ao demitir o diretor do FBI por exemplo. Então, obviamente, mais gente vaza informações sobre as bobagens que Trump fala nos bastidores.
O caso lembra Watergate. No caso que derrubou Nixon, a fonte dos jornalistas era o “Garganta Profunda”, na verdade o nº 2 do FBI.
Hoje há uma guerra nos bastidores entre Trump e os serviços secretos. E, por enquanto, Trump está perdendo.
Assista ao comentário de Caio Blinder no Jornal da Manhã:
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