Um departamento de propina que governava o País
Embora a corrupção seja um assunto cansativo no jornalismo brasileiro, algo que enoja a sociedade, cada vez vamos nos surpreendendo mais quando os detalhes são revelados.
“A campanha presidencial de 2014, ela foi inventada primeiro por mim, tá?”, disse Marcelo Odebrecht ao TSE ao ser questionado sobre sua relação com a reeleição de Dilma. “Os valores (de doações) foram definidos por mim”
De acordo com o delator, o ex-ministro da Fazenda Guido Mantega foi o responsável por solicitar os repasses da construtora. Os jornais publicam todos que participaram dessa trama
É um assalto do Estado brasileiro. Há uma preparação anterior à eleição de como vai se tornar conta da estrutura do Estado brasileiro.
Hilberto Mascarenhas, chefe de departamento de propina da Odebrecht, descreveu com orgulho o quando o “setor” cresceu.
Quando surgiu em 2006, o departamento dispunha de US$ 70 milhões por ano para fazer os pagamentos de propinas. Em 2013, já pagava US$ 730 milhões/ano. Nos governos Lula-2 e Dilma-1, a empresa pagou US$ 3,4 bilhões de dólares.
Um departamento de propina de uma empresa se insere na República, comanda e governa o País.
*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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