Universidade não é lugar de baladas, bebidas e festas
Um pouco tarde, mas enfim a Faculdade de Medicina na USP decidiu suspender todas as festas de alunos dentro do câmpus e proibir a venda de bebidas alcoolicas dentro da faculdade.
A medida vem como resposta a casos de estupros praticados por alunos da faculdade. Há dois meses a Escola Politécnica da USP também proibiu as festas após aluno ser encontrado morto na raia olímpica do câmpus.
Em um ranking internacional, o Brasil não emplacou nenhuma universidade entre as 200 melhores do mundo.
As universidades vivem uma crise sem precedentes. Quem não se lembra dos 74 universitários que reivindicavam com paus, pedras e bomvas caseiras a retirada da PM do câmpus para que eles pudessem vender livremente drogas dentro da USP.
É claro que esses tresloucados não representam a totalidade dos estudantes universitários no Brasil.
Mas em sua ótica “libertária”, a faculdade deveria ser um reduto a parte, onde as pessoas poderiam realizar seus crimes impunemente.
Como bem lembrou o diretor da Poli, sr. José Roberto Piqueira, “a universidade não é lugar de baladas, de bebidas, de festas; é lugar de livros, de aulas, de pesquisa, de ensino, de extensão”.
Instituições não são apenas paredes. São, acima de tudo, as pessoas que levam o seu nome – tanto para o bem quanto para o mal.
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