Vagas abertas em ministérios acirram rixa entre PMDB e PSDB

  • Por Jovem Pan
  • 23/02/2017 10h29
BRA01. BRASILIA (BRASIL), 11/10/2016-BRASILIA.- El presidente de la República de Brasil, Michel Temer participa hoy, martes 11 de octubre de 2016, de la ceremonia de firma acuerdo de cooperación técnica entre la Presidencia de Brasil y el Tribunal Supremo Electoral, en Palacio Planalto, en Brasilia (Brasil). EFE/Cadu Gomes Cadu Gomes/EFE Michel Temer - EFE

As vagas abertas para o ministério da Justiça (deixado por Alexandre de Moraes, aprovado para o STF) e agora para o Itamaraty fazem acirrar a disputa entre PSDB e PMDB na base de apoio do governo Temer.

O presidente tem dificuldades para encontrar um novo nome para a Justiça segundo os critérios por ele estabelecidos: alguém com trânsito no Supremo Tribunal Federal e cuja vida pública não seja questionada quanto a uma eventual obstrução à Lava Jato. O nome de Gustavo do Vale Rocha chegou a ser levantado, mas não deve prosperar, uma vez que ele já advogou para Eduardo Cunha.

As duas pastas vagas são ligadas ao PSDB e isso já causa uma ciumeira interna no PMDB. O partido de Temer perdeu a articulação política para o PSDB e não quere ver mais tucanos empoleirados no governo.

A tendência para as Relações Exteriores é que seja um nome que mantenha a inflexão feita por Serra na política externa do Brasil. Os objetivos seriam reformar o Mercosul e ter uma tendência não muito complacente com vizinhos bolivarianos.

Os nomes mais ouvidos para o posto de Serra no Itamaraty são os do líder do governo no Senado, Aloysio Nunes Ferreira, e do suplente de Serra, José Aníbal. Assim, ficaria “tudo em casa”, entre tucanos paulistas.

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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