Vemos uma desmoralização do processo de execução
A Polícia Civil de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, pediu à Justiça a internação de 14 presos considerados integrantes da cúpula do PCC no Regime Disciplinar Diferenciado. Entre os detentos que tiveram o pedido de transferência para o RDD está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado chefe da facção criminosa.
O comentarista Joseval Peixoto ressalta que deve ocorrer um diferenciamento do processo de execução, que é assim que se começa a trilhar e onde a Polícia Federal começa a atuar.
“O grande drama da violência em São Paulo está no processo de execução. Temos lei à beça para encarcerar os criminosos. O problema está na execução”, diz.
A execução está voltada para a recuperação do indivíduo e há uma série de benesses para que ele restaure sua vida, reconstrua sua imagem como cidadão e volte ao meio social.
No entanto, isso está sendo utilizado pelo crime organizado e agora a polícia pede um cárcere mais rigoroso. “O processo de execução seria aplicado apenas àqueles que quisessem aceitar a perspectiva da forma de execução. Mas não para aqueles que continuam comandando o crime da cadeia. Aí é a desmoralização do processo de execução”, explica Joseval.
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*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.
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