Vemos uma desmoralização do processo de execução

  • Por Jovem Pan
  • 13/12/2016 12h27
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Arquivo/Agência Brasil Presos

A Polícia Civil de Presidente Prudente, no interior de São Paulo, pediu à Justiça a internação de 14 presos considerados integrantes da cúpula do PCC no Regime Disciplinar Diferenciado. Entre os detentos que tiveram o pedido de transferência para o RDD está Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, considerado chefe da facção criminosa.

O comentarista Joseval Peixoto ressalta que deve ocorrer um diferenciamento do processo de execução, que é assim que se começa a trilhar e onde a Polícia Federal começa a atuar.

“O grande drama da violência em São Paulo está no processo de execução. Temos lei à beça para encarcerar os criminosos. O problema está na execução”, diz.

A execução está voltada para a recuperação do indivíduo e há uma série de benesses para que ele restaure sua vida, reconstrua sua imagem como cidadão e volte ao meio social.

No entanto, isso está sendo utilizado pelo crime organizado e agora a polícia pede um cárcere mais rigoroso. “O processo de execução seria aplicado apenas àqueles que quisessem aceitar a perspectiva da forma de execução. Mas não para aqueles que continuam comandando o crime da cadeia. Aí é a desmoralização do processo de execução”, explica Joseval.

Confira o comentário completo:

*Esse texto não reflete, necessariamente, a opinião da Jovem Pan.

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