Vietnã segue modelo de ditadura comunista mas vibra com o consumo capitalista
Em minhas férias eu concretizei um sonho. Visitar o Vietnã.
O Vietnã da guerra que acompanhei com tanta intensidade em meus anos de formação política e jornalística. O vietna dos anos 60 e 70.
Estive hospedado no lendário hotel Caravelas, em Ho Chi Minh. Hoje totalmente modernizado e que nos anos 60 era o QG dos correspondentes estrangeiros.
O mais influente e confiável jornalista americano de uma geração, o âncora da rede CBS walter Conkrite, após uma visita ao Vietnã, em 68, disse que não dava os EUA ganharem a guerra. A coisa mais honrosa a fazer era negociar.
A vitória comunista aconteceu em 75 e, assim como os franceses há 60 anos, os americanos partiram.
O Vietnã não gosta da China, mas hoje segue seu modelo de ditadura comunista e de vibração econômica capitalista. Da janela do meu quarto no hotel, eu via a filial luxosa da loja Loius Vitton, os franceses voltaram. Assim como as marcas americanas e japonesas.
Pouca coisa me fascinou tanto em Ho Chi Minh como o enxame de motos e lambretas. Honda e Yamaha conqusitaram os corações, mentes e o cotidando dos vietnamitas.
Sinal vermelho apenas apara a liberdade política. O culto a imagem de Ho Chi Minh é forte. Ele é tão valioso que sua efige está em todas as notas de dinheiro.
O negócio é gastar Ho Chi Minh.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.