Você ligaria a TV num domingo para ouvir Meryl Streep falar sobre política?
Tenho de voltar ao discurso chato e desonesto intelectualmente de Meryl Streep na tal premiação cafona de Hollywood. Percebo que há um déficit de compreensão sobre meu comentário de ontem – e eu tenho obsessão pela clareza.
Eu não disse que Meryl Streep não pode dar opinião. Ela pode. E eu morrerei em defesa de que tenha liberdade para falar suas mentiras e asneiras. Eu respeito e valorizo, acima de quase tudo, o direito fundamental à liberdade de expressão. Mas não respeito nem valorizo o conteúdo do que Meryl Streep disse, e não respeito nem valorizo o modo como disse: usando a estatura e o espaço conseguido como atriz de cinema para trazer holofotes sobre sua militância política. É sujo.
Tenho asco de quando o artista se aproveita da fama conquistada sobre o palco para fazer proselitismo. Isso é uma armadilha.
Assista ao comentário completo de Carlos Andreazza:
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