2º dia da CPI da Merenda é marcado por acusações a investigadores

  • Por Jovem Pan
  • 17/08/2016 08h14
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Reprodução/Facebook cpi da merenda

Segundo dia de depoimentos na CPI da Merenda é marcado por questionamentos e acusações contra força-tarefa da Operação Alba Branca.

Os estudantes chegaram cedo nesta terça-feira (16) para ocupar as galerias do plenário Dom Pedro Primeiro, um dos menores da Assembleia Legislativa.

O primeiro a falar foi o representante do Ministério Público em Bebedouro que negou qualquer coação de testemunhas enquanto esteve no inquérito.

O promotor Herbert Oliveira afirmou que os depoimentos têm ainda mais peso porque foram feito na presença de advogados.

Isso não impediu que o presidente da Coaf, Carlos Alberto Santana da Silva, dissesse que o depoimento dele foi manipulado pelos promotores.

O advogado da testemunha, Rogério Valverde, disse que o promotor, Leonardo Romanelli, chantageou testemunhas para dar versões favoráveis às teses do MP.

Romanelli foi procurado pela reportagem e disse que o depoente está mentindo, que tem tudo gravado e que serão adotadas providências contra ele. O deputado do PSDB Barros Munhoz afirmou que existe um complô de policiais e promotores agindo de má fé no caso.

Duas pessoas faltaram à convocação desta terça-feira: o ex-presidente da Coaf, Cássio Chebabi, e o funcionário César Bertholino.

O deputado do PT Alencar Santana Braga teme que os depoimentos dados tentando desqualificar os investigadores sejam manobras de agentes públicos.

Uma nova sessão da CPI da Merenda está marcada para esta quarta-feira no plenário Dom Pedro Primeiro da Assembleia Legislativa.

A expectativa é que um dos principais delatores do esquema, João Roberto Fossaluzza, preste depoimento depois de não ter comparecido semana passada.

Confira a reportagem completa de Tiago Muniz:

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