3 em 1 debate: A morte da vereadora Marielle Franco
A vereadora Marielle Franco, do PSOL do Rio de Janeiro, foi morta a tiros na noite desta quarta-feira. A principal hipótese da polícia é de execução.
O caso ganhou repercussão dentro e fora do Brasil. O presidente Michel Temer chamou o assassinato de extrema covardia. Em mensagem nas redes sociais, ele se solidarizou com os familiares e amigos de Marielle e afirmou que o crime “não ficará impune”.
O interventor federal na segurança no Rio, general Braga Netto, também emitiu uma nota de pesar. O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, pediu à Polícia Federal para entrar nas investigações. Jungmann está no Rio de Janeiro para acompanhar pessoalmente o caso e tomar as providências necessárias.
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, disse que o assassinato da vereadora não terá impacto na intervenção federal no Rio de Janeiro.
Artistas e personalidades foram às redes sociais para cobrar providências das autoridades. Caetano Veloso, Bruno Gagliasso e Gregório Duvivier foram alguns deles. Chamaram o assassinato de “brutalidade”, “terrorismo” e “injustiça”.
Milhares de pessoas participaram de um ato em frente à Câmara dos Vereadores, no Rio de Janeiro. O protesto, convocado por políticos de esquerda e movimentos sociais, acabou virando uma manifestação contra a Polícia Militar, a intervenção federal e o governo Temer.
Em Brasília, deputados também fizeram nesta quinta um ato em homenagem à vereadora. Segurando girassóis, parlamentares do PSOL, do PT , do PSB, do PCdoB, da Rede e do DEM acompanharam a sessão solene no plenário.
Assim como no Rio, ativistas que assistiam à solenidade gritaram palavras de ordem pedindo o fim de duas coisas: da intervenção federal e da Polícia Militar.
No 3 em 1 desta quinta-feira, 15, Patrick Santos mediou um debate sobre o assunto entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira.
Vera afirmou que a morte de Marielle põe em xeque a intervenção federal na Segurança do Rio de Janeiro. Madureira chamou o assassinato de atentado terrorista contra a intervenção. Já Andreazza criticou a politização espúria com o corpo da vereadora.
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