A novela dos vices
O Centrão oficializou na manhã desta quinta-feira (26) o apoio à candidatura de Geraldo Alckmin à presidência da República. O anúncio ocorreu em coletiva de imprensa em Brasília.
O ex-governador de São Paulo estava em uma mesa ao lado de lideranças do bloco, entre elas ACM Neto, do DEM, Paulinho da Força, do Solidariedade, e Ciro Nogueira, do PP.
O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, faltou ao evento porque está fora do país. Ele, no entanto, deixou uma carta comunicando a retirada de sua candidatura.
Outra ausência registrada foi a do polêmico Valdemar da Costa Neto, do PR. Apesar disso, ele foi lembrado na cerimônia. Provando que abraçou mesmo o Centrão, Alckmin, deixou um “abraço fraterno” ao mensaleiro.
Em seu discurso, o tucano agradeceu o apoio e a confiança e disse que está mais maduro do que em 2006, quando concorreu e perdeu para Lula.
O acordo está fechado, mas ainda está faltando o vice. Jair Bolsonaro também vem sofrendo com a tal novela do vice.
Depois das recusas de Magno Malta e do general Heleno, o nome da vez é o da advogada Janaína Paschoal.
Em entrevista ao site Poder360, ele afirma que a decisão deve sair nos próximos dias.
Disse Bolsonaro: “Eu pedi a Janaina Paschoal em casamento, quer dizer, para ser a minha vice. E quando isso acontece é necessário esperar a noiva dizer sim ou não. É natural. Nós temos marcada uma conversa na segunda-feira, em São Paulo. Aí vamos saber”.
No 3 em 1 desta quinta-feira, 26, Patrick Santos mediou um debate sobre o tema entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira.
Vera disse que o vice de Alckmin pode acabar sendo uma vice – a campanha do tucano estaria cogitando dar a vaga a uma mulher. Andreazza afirmou que o mais importante nessa aliança do tucano é a estrutura e a capilaridade dos partidos do Centrão. Já Madureira criticou os possíveis vices de Bolsonaro, sobretudo o príncipe e o astronauta.
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