Alerj revoga prisão de Picciani e mais dois deputados

  • Por Jovem Pan
  • 17/11/2017 19h28
Divulgação/Alerj Divulgação/Alerj Os deputados defenderam o argumento segundo o qual a Constituição só permite a prisão de parlamentares em flagrante delito ou por crime inafiançável
A Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro revogou a prisão do presidente da Casa, Jorge Picciani, e dos deputados Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do PMDB.
O placar foi o seguinte: 39 votaram a favor, 18 contra, e houve 1 abstenção.
Os deputados defenderam o argumento segundo o qual a Constituição só permite a prisão de parlamentares em flagrante delito ou por crime inafiançável.
O clima esquentou lá no Rio de Janeiro. Após a abertura dos trabalhos, o deputado Flávio Serafini denunciou que uma oficial de Justiça estava sendo impedida de entrar na Alerj, para notificar a Casa sobre a decisão da Justiça de liberar as galerias.
Do lado de fora, houve confusão e confronto entre manifestantes e a polícia. Mais cedo, a Comissão de Constituição e Justiça da Alerj havia emitido um parecer contrário à decisão do TRF2.
No 3 em 1 desta sexta-feira, 17, Patrick Santos mediou debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que discutiram o assunto.
Vera foi atrás da Constituição e explicou que, de acordo com a Carta, a votação da Alerj é legítima. Apesar disso, ela lamentou as imunidades e inviolabilidades contidas no texto. Andreazza se posicionou da mesma maneira e pediu que a sociedade se mobilize para tirar esses políticos do poder. Já Madureira fez seu protesto e reclamou: “se corrupção não é crime hediondo, então não sei o que é”.

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