Bolsonaristas serão perseguidos um a um quando Lula chegar ao poder, opina Constantino

Jovem Pan News/Reprodução Constantino acredita que é necessário reestabelecer a ordem no país

Nesta terça-feira, 6, representantes de movimentos conservadores, grupos de direita e da sociedade civil organizada realizaram um ato público no salão verde da Câmara dos Deputados, pedindo harmonia entre poderes e novas eleições. Durante o programa 3 em 1, da Jovem Pan News, o comentarista Rodrigo Constantino opinou que as demandas do movimento, assim como a indignação com o processo eleitoral, são legítimas. “Não é que [a população] não aceita o resultado da urna e que são maus perdedores. É que eles entendem que houve gol de mão e não estão permitindo o VAR. Entendem que o árbitro tomou partido, torceu e fez de tudo para um time ganhar. A primeira demanda está muito clara: resgatar a harmonia e independência entre os poderes. Nós temos hoje uma figura no Supremo bancando o imperador do Brasil”, afirmou em referência ao ministro Alexandre de Moraes. Para Constantino, o Poder Judiciário vem atropelando os demais e, no Legislativo, o governo eleito busca apoio por meio de compra de votos e ‘tratorar’ o Senado. “A turma tem uma premissa muito simples. Se eles estão tratorando desse jeito na luz do dia, se eles não ligam porque não tem imprensa, com exceção da Jovem Pan, se podem abusar o poder porque não tem mais Senado para fazer nada e eles estão censurando parlamentares, prendendo jornalistas e parlamentares antes do Lula ter acesso ao Poder Executivo, o que vai acontecer quando chegarem lá, quando o Lula ladrão voltar à cena do crime? Na crença de muitos, eles vão ser perseguidos um a um, os paramentares de direita, os bolsonaristas. O próprio pessoal do PT não nega sua intenção de prender Bolsonaro e os filhos. Não tem paz, não tem pacificação, não tem amor nenhum que venceu. Só amor ao dinheiro e ao poder dessa quadrilha. Então, na cabeça dessas pessoas que estão se manifestando legitimamente, é tudo ou nada. Acabou, já houve uma ruptura. Tem que ser estabelecida a ordem no país”, declarou.

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