Constantino afirma que institutos de pesquisas têm ‘claro intuito de induzir o eleitor’

Comentaristas da Jovem Pan comentaram o resultado das eleições no programa 3 em 1 desta segunda-feira, 3

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2022 19h01
Montagem - Estadão Conteúdo e Reprodução/Instagram?@lulaoficial Montagem com Jair Bolsonaro à esquerda e Lula à direita Pesquisas apontavam vitória de Lula sobre Bolsonaro no primeiro turno

Um dos assuntos que chamou bastante a atenção no primeiro turno das eleições 2022 realizada neste domingo, 2, foi a divergências do resultado das urnas com o que havia sido estimado pelas pesquisas de intenção de voto. O assunto foi tema do programa 3 em 1 da Jovem Pan, nesta segunda-feira, 3. Na véspera das eleições, o Ipec apontou que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) liderava a corrida pela Presidência da República, com 51% dos votos, enquanto o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), que tenta se reeleger, aparecia bem atrás do seu oponente, com 37%. O Datafolha apontou Lula com 50%, e Bolsonaro, com 36%. Os resultados dariam a vitória ao petista no primeiro turno dentro da margem de erro. Porém, o petista terminou o primeiro turno com 48,43% dos votos válidos contra 43,20% do oponente, bem diferente do que o estimado. Também houve divergências nas disputas estaduais, sobretudo em São Paulo, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Bahia. 

O comentarista Rodrigo Constantino criticou as projeções dos institutos de pesquisas. “O que esses institutos fizeram não é errado. Erro estatístico é aleatório. Todos eles erraram com um viés. E um viés grosseiro. Dois pontos percentuais, para mais ou para menos, de margem de erro? Dez pontos de diferença na véspera. Isso é criminoso. Virou caso de polícia e não mais caso de política”, analisou. “Erro seria para todo os lados. Quando há um claro viés de inflar Haddad ou um candidato da esquerda, estamos falando de viés. Empresas que vendem um serviço fracassado como esse já teriam bancado outra faz tempo. Só que eles estão com negócio de vender resultado. Na lojinha de porcentagem, que é comprada por banqueiros, veículos de comunicação, existe um claro intuito de induzir o eleitor. Isso atenta a democracia. Algo precisa ser feito. Não vou chamar de censura se proibirem uma pesquisa dessa em eleição, não. Está atentando com a democracia”, completou.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.