Constantino: ‘Barroso é um palhaço que falou para plateia globalista’
Ministro do Supremo, Luís Roberto Barroso, afirmou durante webinar que o presidente Jair Bolsonaro defendia ‘a tortura e a Ditadura’
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, afirmou durante webinar sobre a democracia com o Instituto Fernando Henrique Cardoso (FHC) que o presidente Jair Bolsonaro defende “a ditadura e a tortura, e ninguém defendeu solução diferente do respeito à liberdade constitucional”. Ainda na avaliação do ministro, a democracia brasileira “tem sido bastante resiliente, embora constantemente atacada pelo próprio presidente”. Para Rodrigo Constantino, comentarista do programa 3 em 1, da Jovem Pan, “Barroso é um palhaço que falou para plateia globalista”.
“Ele estava falando no Instituto FHC e FHC, ex-presidente, foi quem passou a faixa presidencial ao seu companheiro Lula, que além de corrupto, defende Cuba e Venezuela. O Barroso foi indicado pela Dilma, que sofreu um impeachment e também defende as ditaduras de Cuba e Venezuela. Barroso é um palhaço que falou para uma plateia globalista. Barroso is a clown [é um palhaço, em inglês] para usar o mesmo termo do discurso dele”, disse. Durante o webinar, o ministro discursou em inglês. Constantino também pergunta: “Quem as pessoas tem mais medo de atacar? O presidente, que comanda o Executivo, ou algum ministro do Supremo que até já levou pessoas para cadeia?”. “Ele [Barroso] tem um ego maior do que ele e acha que veio trazer a civilização aos bárbaros. A maior ameaça que existe para a democracia não vem do governo Bolsonaro, vem do Supremo”, disse.
Já para a jornalista Thaís Oyama, Barroso é conhecido “pelas posições à esquerda do plenário, pelas frases de efeito e também pela vaidade e não tem nada que estimule mais a vaidade do que uma plateia que sempre te aplaude”. Segundo ela, “não cabe a um ministro do Supremo fazer ataques em público ao presidente da República que ele pode vir a julgar. Mas é raro o STF falar nos autos, apenas as mulheres do Tribunal, Cármen Lúcia e Rosa Weber, que falam nos autos. Os demais adoram um microfone”. Segundo Joias de Souza, o ministro do Supremo “reconheceu o óbvio. O presidente Jair Bolsonaro defende isso abertamente, para ele não houve ditadura e ele admira o coronel Carlos Alberto Brilhante Ulstra”. Para ele, o presidente Jair Bolsonaro “conseguiu a proeza de dissolver as questões internas” do Tribunal e fez com que ministros que, antes, divergiam “passassem a expressar opiniões convergentes. Ele disse coisas que o Gilmar Mendes e Dias Toffoli já disseram.”
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