Constantino: Controlar preço dos combustíveis seria ‘tiro no pé’ do governo
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram a disparada no preço internacional do petróleo e os possíveis impactos na economia brasileira
O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, realizou um pronunciamento nesta terça-feira, 08, e suspendeu a importação de petróleo e gás da Rússia. A sanção ocorre em decorrência da invasão do Kremlin à Ucrânia, em conflito que chegou ao seu 13º dia consecutivo. Com a decisão do governo norte-americano, o preço do barril de petróleo ultrapassou a marca dos US$ 130 e, com isso, o Planalto avalia segurar o preço dos combustíveis, que já se encontra em defasagem de 28%.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino revelou torcer para que o presidente Jair Bolsonaro (PL) escute o “brilhante” economista que atualmente ocupa o ministério correspondente. Segundo o analista, interferir na política de preços da petroleira seria um “tiro no pé”. “O fato de a Petrobrás ser uma empresa estatal joga mais pressão no colo do governo. O presidente fica com essa pressão e com a tentação de atender, de alguma forma, a sociedade, entre aspas, e entregar algum tipo de controle de preços. Por outro lado, isso é um tiro no pé e, do ponto de vista da economia, e eu sou economista, é absolutamente perverso o resultado disso.”
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