Constantino critica apoio simbólico de líderes europeus à Zelensky e afirma: ‘Ucranianos precisam de armas’
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram a visita de lideranças europeias à Kiev, capital da Ucrânia
A invasão russa à Ucrânia chegou ao vigésimo dia e, nesta terça-feira, 15, líderes de Polônia, República Tcheca e Eslovêia desembarcaram na capital ucraniana e conversaram com o presidente Volodymyr Zelensky. o secretário-geral da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), Jens Stoltenberg, convocou uma reunião extraodrinária do grupo para o próximo dia 24 de março. O encontro ocorrerá em Bruxelas, na Bélgica, e os líderes debaterão sobre a guerra na Ucrânia. Já a Comissão Europeia anunciou o quarto pacote de sanções contra a Rússia em retaliação a invasão em território ucraniano e o Banco Mundial alegou que financiará mais de US$ 200 milhões para o governo ucraniano. Os recursos serão utilizados para o pagamento de serviços sociais às pessoas vulneráveis.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que a ida dos líderes europeus à capital da Ucrânia é “simbólica”, mas que a população local já definiu quais são as suas solicitações para que possam enfrentar o Exército do Kremlin. “O que os ucranianos estão precisando, demandando, solicitando, não é esse simbolismo e sim armas e jatos que os Estados Unidos mesmos poderiam enviar pela Polônia. O próprio presidente [dos Estados Unidos] Joe Biden anunciou que estará na Europa. Uma demonstração simbólica de um apoio à Ucrânia, óbvio. Eles têm se recusado, até aqui, de entrar desta forma no conflito”, afirmou. O analista também classificou como “ridículas” as sanções impostas pela Rússia ao mandatário norte-americano. “A menos que Biden estivesse pretendendo passar férias na Sibéria, no ponto de vista prático, [as sanções] não servem para nada”, pontuou.
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