Deputados não provocaram STF ao eleger Daniel Silveira para CCJ da Câmara, diz Marco Antônio

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, analisaram a eleição do deputado Daniel Silveira para integrar a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados

  • Por Jovem Pan
  • 27/04/2022 17h57
EVARISTO SA / AFP - 23/04/2022 Daniel Silveira Deputado federal Daniel Silveira recentemente foi condenado a 8 anos e 9 meses de prisão, por supostos atos antidemocráticos, mas teve a pena perdoada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL)

O deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), condenado recentemente pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a mais de 8 anos de prisão por atos antidemocráticos e ameaças aos ministros da Corte e indultado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), foi eleito nesta quarta-feira, 27, vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado e titular da Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Os presidentes da Câmara, deputado Arthur Lira (PP-AL), e o presidente do Senado, senador Rodrigo Pacheco (PSD-MG) defenderam que o Legislativo tenha a última palavra sobre a possível cassação de Daniel Silveira depois de comparecer ao plenário sem utilizar a tornozeleira eletrônica. O mecanismo de localização foi determinado sob punição de multa diária de R$ 15 mil por descumprimento pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Marco Antônio Costa afirmou que não há provocação na eleição da CCJ da Câmara, já que Daniel Silveira está livre para exercer a sua “função legislativa de um deputado federal que foi eleito”. Segundo o analista, “quem interrompeu e atravessou a competência constitucional, quem foi além da jurisdição foi o Supremo Tribunal Federal”.

Confira o programa desta quarta-feira, 27:

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