‘Doria teve o que desejou a tanta gente: Fique em casa’, diz Constantino sobre desistência do tucano
Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram a decisão de João Doria de renunciar à pré-candidatura à presidência da República pelo PSDB
O ex-governador de São Paulo, João Doria (PSDB), realizou um discurso nesta segunda-feira, 23, para anunciar a sua desistência a concorrer à presidência da República. Em seu discurso o ex-pré-candidato tucano ressaltou que seu nome não é a escolha da cúpula da sigla, mas que aceita a realidade imposta a ele. “O PSDB saberá tomar a melhor decisão no seu posicionamento para as eleições deste ano. Me retiro da disputa com o coração ferido, mas com a alma leve”, afirmou. Em 27 de novembro de 2021, Doria havia sido eleito o candidato tucano após a realização das prévias partidárias no PSDB. O ex-prefeito de São Paulo venceu a disputa com o então governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite; e com o ex-prefeito de Manaus, Arthur Virgílio.
Durante sua participação no programa 3 em 1, da Jovem Pan, o comentarista Rodrigo Constantino afirmou que Doria percebeu que não teria espaço no partido para dar sequência à sua pré-candidatura e, com isso, o PSDB corria o risco de ter um desgaste em sua imagem. “Ele não pensou no coletivo, ele tem uma ambição desmedida pelo cargo que ocupa Jair Bolsonaro hoje”, alegou. Segundo o analista, o ex-governador de São Paulo tornou-se um pária na sigla. “[Doria] queimou dentro de São Paulo com os paulistas por conta de uma gestão medíocre e autoritária, extremamente arrogante. Aqui se faz, aqui se paga. Criou muitas inimizades, atacou todo mundo. João Doria teve o que desejou a muita gente: Fique em casa”, pontuou.
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