Gabinete de Janot saberia da relação entre Miller e os irmãos Batista: PGR deve ser afastado?
O 3 em 1 desta quarta-feira (13) repercutiu informações sobre a relação do ex-procurador Marcello Miller com os irmãos Wesley e Joesley Batista. Segundo a revista Veja, a Polícia Federal acredita que o gabinete do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, tinha conhecimento de que Miller estava atuando de forma indireta no acordo de colaboração premiada da J&F.
Entre as evidências estariam conversas de um grupo de WhatsApp em que estavam o ex-procurador e os irmãos Batista. Nas mensagens, Miller cita de forma suspeita integrantes da PGR, inclusive o chefe de gabinete de Janot, Eduardo Pelella.
Antes de se desligar do Ministério Público Federal, Miller teria mantido Joesley e Wesley informados sobre as negociações dos acordos de leniência e de colaboração da J&F.
Patrick Santos mediou debate entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira, que discutiram sobre a responsabilidade de Janot no caso.
Vera classificou as revelações como um escândalo. Para ela, Miller deveria ser preso, já que atuava explicitamente como um agente duplo, se colocando ao lado dos irmãos Batista.
Andreazza destacou que o relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, ministro Luiz Edson Fachin, precisa fazer alguma coisa quanto a Miller.
Madureira questionou a motivação para Miller se prestar a essa situação. Ele também indicou que os envolvidos devem se complicar, já que implicam casos relacionados às investigações contra a J&F nos Estados Unidos.
Confira o debate completo no 3 em 1:
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