Janaína Paschoal será vice de Bolsonaro?

  • Por Jovem Pan
  • 23/07/2018 19h41
Pedro França/Agência Senado Pedro França/Agência Senado Cotada, a advogada do impeachment, Janaína Paschoal, dividiu o palco com o deputado

Depois de Ciro Gomes, na sexta, o fim de semana foi marcado pelo lançamento de mais dois candidatos à presidência da República. No sábado, o PSOL apresentou Guilherme Boulos. No domingo, foi a vez do PSL oficializar Jair Bolsonaro. Falamos agora sobre Bolsonaro.

Seu nome foi escolhido por aclamação dentro do partido. E o evento de lançamento teve um quê de show. Eram cerca de duas mil pessoas, muitas delas vestindo camisetas com o rosto do deputado. Tinha gente até com tatuagens do presidenciável.

O seu primeiro discurso como candidato foi uma repetição de frases que ele costuma soltar durante entrevistas e eventos com apoiadores. Sua fala foi marcada também por críticas à aliança entre Geraldo Alckmin e o Centrão.

Apesar de estar lotado, o lançamento de Bolsonaro mostrou o isolamento de sua candidatura. Nenhum partido estava lá oficialmente. E ele ainda não conseguiu fechar o nome do vice.

Cotada, a advogada do impeachment, Janaína Paschoal, dividiu o palco com o deputado. Mas pediu mais tempo para pensar antes de dar uma resposta. A verdade é que ela não parecia muito à vontade. Em determinado momento, chegou até a criticar o eleitor médio de Bolsonaro e disse que ele precisa abrir o diálogo e evitar o pensamento único.

A professora licenciada da USP também ficou irritada quando comparada ao coronel Brilhante Ustra pelo deputado Eduardo Bolsonaro, filho do pré-candidato.

No 3 em 1 desta segunda-feira, 23, Patrick Santos mediou um debate sobre o tema entre Vera Magalhães, Carlos Andreazza e Marcelo Madureira.

Vera disse que será difícil conciliar os estilos – os temperamentos dos dois são muito fortes. Já Andreazza destacou que Bolsonaro só tem a ganhar se fechar com ela para vice. Madureira, por fim, apontou semelhança na forma, mas não no conteúdo. Para ele, Janaína Paschoal não tem o autoritarismo de Bolsonaro.

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