Presidente do COB é preso: qual o legado da Olimpíada no Rio de Janeiro?

  • Por Jovem Pan
  • 05/10/2017 19h30
Tânia Rêgo/Agência Brasil Junto com Nuzman, o diretor-geral de operações da Rio-2016, Leonardo Gryner, também foi detido. Eles são suspeitos de terem participado da compra de votos para que a capital fluminense recebesse os Jogos Olímpicos

O presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, foi preso pela Polícia Federal durante a operação “Unfair Play”, um desdobramento da Lava Jato. A ação ocorreu nesta quinta-feira, 5, pouco mais de um ano depois da realização da Olimpíada no Rio de Janeiro.

Junto com Nuzman, o diretor-geral de operações da Rio-2016, Leonardo Gryner, também foi detido. Eles são suspeitos de terem participado da compra de votos para que a capital fluminense recebesse os Jogos Olímpicos. Os executivos também teriam se encontrado com o empresário Arthur Soares, acusado de pagar milhões de reais em subornos ao ex-governador Sérgio Cabral.

No 3 em 1, Patrick Santos mediou debate entre Carlos Andreazza, Marcelo Madureira e Augusto Nunes, que discutiram sobre o legado de corrupção que a Olimpíada de 2016 trouxe ao Brasil.

Para Augusto, a prisão de Nuzman representa a queda do último pilar de um plano multibilionário que começou a ser montado em 2007, quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa do Mundo de 2014.

Andreazza destacou que dos políticos envolvidos na Rio-2016, apenas Eduardo Paes ainda tem viabilidade eleitoral, devido ao cenário de desgraça que surgiu na capital fluminense.

Madureira destacou a declaração de Nuzman, dias antes de ser preso, de que tinha guardado 16 quilos de ouro.

Confira o debate completo no 3 em 1, com participação do repórter Rodrigo Viga:

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