Senador Agripino (DEM-RN) acredita em vitória de Temer, mas alerta: “outras denúncias não virão?”

  • Por Jovem Pan
  • 02/08/2017 18h19 - Atualizado em 02/08/2017 18h51
Antonio Cruz/ABr O senador do DEM disse ainda que acredita ser "dificílimo" que o texto da reforma da Previdência proposto pelo governo seja aprovado, mas que, de acordo com o número de votos favoráveis a Temer nesta quarta-feira na Câmara, um texto intermediário, com ajuste, pode ter sucesso

O presidente nacional do Democratas, o senador José Agripino Maia (DEM-RN), afirmou, em entrevista exclusiva ao programa 3 em 1 da Jovem Pan, que a tendência é que o governo Temer alcance uma vitória na Câmara dos Deputados, com os votos necessários para rejeitar a denúncia. Mas o senador fez uma ressalva de que novas denúncias podem surgir e a história pode mudar.

“A ameaça sobre as denúncias feitas, desaparece. Agora, quem é que assegura que outras denúncias não virão? E se vierem, qual é a profundidade? E sendo profundas, o que é que pode acontecer no voto ou na capacidade de decisão do eleitor que está votando agora de vir a mudar? De ao invés de dizer “sim”, dizer “não”. Depende do que pode vir a acontecer em matéria de denúncias novas e em matéria de consistência do que possa haver”, disse Agripino.

O senador do DEM disse ainda que acredita ser “dificílimo” que o texto da reforma da Previdência proposto pelo governo seja aprovado, mas que, de acordo com o número de votos favoráveis a Temer nesta quarta-feira na Câmara, um texto intermediário, com ajuste, pode ter sucesso. “O score (número de votos) de hoje vai ser fundamental”, afirmou.

Agripino ainda defendeu o seu colega de partido, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), das acusações de que ele estaria se mexendo no sentido que Temer tivesse o inquérito aberto, fato que nunca esteve nas cogitações do parlamentar e do partido.

“Ele (Rodrigo Maia) tem uma posição solidária com o presidente Michel Temer. Por ele, o governo continua para que a governabilidade se mantenha, mas ele se manteve com isenção”, contou.

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