‘TSE tem obrigação de oferecer transparência e confiança’, diz Constantino sobre relatório do PL

Comentaristas do programa 3 em 1, da Jovem Pan, repercutiram sobre o pedido para anulação de urnas

  • Por Jovem Pan
  • 23/11/2022 19h11
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LR Moreira/Secom/TSE Tribunal Superior Eleitoral PL aguarda respostas do TSE sobre pedido feito para anulação de urnas

O presidente Jair Bolsonaro (PL), junto ao Partido Liberal, ingressaram com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com um pedido de anulação de parte das urnas eletrônicas utilizadas no segundo turno das eleições presidenciais. A solicitação da legenda é de que quase 280 mil itens de votação de modelos anteriores ao ano de 2020 sejam anuladas. Nesta quarta-feira, 23, o presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que o pedido não busca “impedir a posse” do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas cumprir a lei. Segundo ele, uma vez que resolução do Tribunal permite que entidades fiscalizadoras solicitem uma verificação extraordinária dos resultados, desde que apresentados fatos e indícios, o TSE tem que resolver os problemas apontados pela auditoria do partido e esclarecer as dúvidas. O assunto foi tema no programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 23.

Para o comentarista Rodrigo Constantino, o TSE tem obrigação de oferecer transparência e confiança aos eleitores. “Estou vendo que o PL está sendo muito prudente. Está deixando os técnicos falarem, está agindo dentro do que a lei prevê de contestação possível em relação ao que poderia apresentar um problema. Repare que os termos aqui tem importância. As urnas novas são auditáveis. Mas em momento algum o presidente do partido disse que elas foram auditadas. Até porque para isso, parece, que seria necessário acesso ao código-fonte, coisa que o TSE não permitiu. Então eles estão mostrando os fatos. São fatos incômodos para quem repetia que as urnas eram invioláveis, que o Brasil tem mais orgulho da urna do que da seleção de futebol, que nós somos a inveja do mundo inteiro. Esse era o discurso do Barroso. Vocês lembram disso. Então os fatos estão incomodando as narrativas do sistema. Agora, o sistema precisa apresentar respostas. Não adianta chamar o Bolsonaro de golpista, mal perdedor. O TSE tem obrigação de oferecer transparência e confiança para o eleitor do sistema que ele gere de maneira tão centralizada”, comentou. 

Confira a íntegra do programa 3 em 1, da Jovem Pan, desta quarta-feira, 23:

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