Agências de viagem buscam alterativas para fugir da crise
Para agradar os consumidores que querem continuar viajando sem gastar muito por causa da crise, as agências de viagem buscam alternativas. Para seduzir o cliente e fechar negócio, o agente multiplica orçamentos com hotéis mais simples e diárias reduzidas. Capacitação, treinamento e tecnologia também são ferramentas adotadas por quem trabalha a longo prazo.
O presidente da Associação Brasileira de Agentes de Viagem (ABAV) Edmar Bull, diz a Renata Perobelli que o turista só pensa em cortar gastos: “Aqueles que ficavam 20 dias estão ficando 15, quem ficava 15 fica agora 10. Quem ficava em dois apartamentos fica em um, quem ficava em hotel 5 estrelas fica agora em de 4, e assim por diante”.
No segmento corporativo, as empresas que ainda sobrevivem à crise apenas reduziram o tamanho dos eventos. Para o diretor da Academia Brasileira de Eventos e Turismo, Sérgio Junqueira Arantes, o turismo corporativo ainda é fundamental: “Tem que fazer convenção para estimular os funcionários, fazer treinamento e participar de feiras para mostras que continua viva (a empresa). Se não fizer isso, está assumindo que desistiu”.
Hoje, está mais barato viajar para o exterior por conta da redução das tarifas aéreas. Empresários do setor buscam fusões e aquisições em um período de oportunidades para negócios.
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