Ajuste sem aumento de tributo deve vir do corte de despesa, defende economista
Em entrevista exclusiva ao Jornal da Manhã, da rádio Jovem Pan, o secretário de Acompanhamento Econômico do Ministério da Fazenda afirmou que o encaminhamento do projeto de renegociação da dívida dos Estados foi correto, mas destacou que é preciso cortar gastos como um todo.
Economistas acreditam que as concessões do Governo para a aprovação do projeto que renegocia a dívida dos Estados podem ter um efeito reverso. Mansueto Almeida ressaltou que é preciso estabelecer que a despesa primária dos Estados não poderá crescer acima da inflação.
A PEC deve ter uma tramitação mais demorada no Congresso por conta do processo de impeachment e das eleições municipais. Para o economista, a “estratégia está dada”.
Ele lembrou que, “em todos os momentos que tentou fazer ajuste fiscal muito rápido, ele não se sustentou” e teve que ser atribuído um aumento de carga tributária. “Ajuste, sem aumento de carga tributária tem que vir do corte de despesa, que é a ideia da PEC”.
Mansueto Almeida defendeu ainda que o ajuste fiscal deve ser uma agenda da sociedade e não só do Governo. “Um Páis com endividamento tão grande e déficit fiscal não é sustentável. causa apreensão dos investidores e prejudica o crescimento”, destacou.
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.