Alckmin fala em “policrise” e pretende gerar empregos com concessões

Geraldo Alckmin

 Geraldo Alckmin começou hoje o processo de abertura de concessões em diversos setores estruturais do estado. Ele prevê a concessão de cinco aeroportos executivos (Jundiaí, Campinas, Itanhaém, Ubatuba e Bragança Paulista), um sistema de ônibus intermunicipais, da linha 5 do Metrô e 17 do monotrilho e 2.217 quilômetros de rodovias. O investimento geral previsto é de R$ 13,4 bilhões.

As concessões foram publicadas nesta quinta-feira (19/11). O governo receberá as propostas, fará audiências públicas e pretende ter os editais em março de 2016.

Sobre o atual panorama político e econômico, não apenas do estado, mas de todo o país, o governador diz tratar-se de uma crise em diversos setores: “É uma policrise, econômica com a recessão, social, com desemprego entre jovens, ética e política. Temos que segurar o emprego, cumprir a constituição e investigar. Existe uma tendência nas crises de cortar investimento, que é o gasto bom. Por R$ 13,4 bilhões estamos lançando um programa de investimento em São Paulo, com a possibilidade ao longo do tempo de termos mais de 100 mil empregos, entre diretos e indiretos”.

O governador também comenta a importância do investimento: “O Brasil precisa de investimento para a geração de emprego. Infraestrutura, logística e construção civil geram empregos e reduzem custos”.

Para a iniciativa privada, as concessões serão através de um contrato de prestação de obras ou serviços, a chamada PPP (Parceria Público-Privada). Alckmin afirma: “A linha 4 -Amarela do metrô foi a primeira PPP do país. Teremos PPPs com a linha 5, 6 e com o monotrilho da linha 17 que leva ao aeroporto de Congonhas. Na linha 5 já estamos com 5.600 pessoas trabalhando e na linha 6, que vai da Freguesia do Ó até a Liberdade, a desapropriação é por nossa conta”.

Confira a entrevista completa no Jornal da Manhã.