Alckmin justifica ação na Pça. Roosevelt e diz que PM foi “recebida com agressão”
O governador de São Paulo afirma que a PM usou bombas para dispersar foliões na Praça Roosevelt porque foi “recebida com agressão”.
A Polícia Militar diz que foi chamada para atender um chamado de perturbação de sossego e que pessoas que obstruíam as vias do entorno jogaram garrafas contra os policiais.
A ação ocorreu por volta da zero hora de quarta-feira (01) no Centro de São Paulo; não havia um bloco concentrado no local naquele momento.
Em entrevista ao repórter Fernando Martins, o governador Geraldo Alckmin disse que havia um prazo para dispersão dos foliões.
Por causa do gás lacrimogêneo, muitas pessoas saíram correndo, algumas delas para dentro dos estabelecimentos comerciais abertos.
A atriz Karine Spuri, moradora da região há dez anos, e que estava num dos bares do entorno, relatou que muita gente passou mal e considerou a ação desnecessária.
Por outro lado, a presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Consolação, Higienópolis e Pacaembu diz que a ação era necessária.
Marta Lilia Porta reconheceu que foi uma medida extrema, mas afirma que os moradores estavam perdendo até o direito de entrar em casa.
O secretário municipal de cultura de São Paulo disse que houve um choque entre os direitos dos moradores e dos frequentadores da praça. André Sturm afirmou que o poder público se empenha em tentar resolver o impasse.
A ação da polícia durou aproximadamente dez minutos e não houve feridos.
Depois da passagem da PM, algumas pessoas voltaram para a praça Franklin Roosevelt durante a madrugada.
Confira a reportagem completa de Tiago Muniz:
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