Alckmin justifica ação na Pça. Roosevelt e diz que PM foi “recebida com agressão”

  • Por Jovem Pan
  • 02/03/2017 07h59
SP - CARNAVAL 2017/DISPERSÃO BLOCO ACADÊMICOS DO BAIXO AUGUSTA - GERAL - Na dispersão do bloco Acadêmicos do Baixo Augusta, funcionários da Prefeitura com apoio da Guarda Civil Metropolitana realizam controle dos vendedores ambulantes na Praça Franklin Roosevelt, região central de São Paulo (SP), na noite deste domingo (19). Algumas pessoas se irritaram com a ação da Prefeitura e houve um princípio de tumulto quando os fiscais tentaram apreender a mercadoria de um vendedor ambulante credenciado pela Prefeitura. 20/02/2017 - Foto: ROGéRIO DE SANTIS/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO Rogério de Santis/Estadão Conteúdo praça roosevelt - ae

O governador de São Paulo afirma que a PM usou bombas para dispersar foliões na Praça Roosevelt porque foi “recebida com agressão”.

A Polícia Militar diz que foi chamada para atender um chamado de perturbação de sossego e que pessoas que obstruíam as vias do entorno jogaram garrafas contra os policiais.

A ação ocorreu por volta da zero hora de quarta-feira (01) no Centro de São Paulo; não havia um bloco concentrado no local naquele momento.

Em entrevista ao repórter Fernando Martins, o governador Geraldo Alckmin disse que havia um prazo para dispersão dos foliões.

Por causa do gás lacrimogêneo, muitas pessoas saíram correndo, algumas delas para dentro dos estabelecimentos comerciais abertos.

A atriz Karine Spuri, moradora da região há dez anos, e que estava num dos bares do entorno, relatou que muita gente passou mal e considerou a ação desnecessária.

Por outro lado, a presidente do Conselho Comunitário de Segurança da Consolação, Higienópolis e Pacaembu diz que a ação era necessária.

Marta Lilia Porta reconheceu que foi uma medida extrema, mas afirma que os moradores estavam perdendo até o direito de entrar em casa.

O secretário municipal de cultura de São Paulo disse que houve um choque entre os direitos dos moradores e dos frequentadores da praça. André Sturm afirmou que o poder público se empenha em tentar resolver o impasse.

A ação da polícia durou aproximadamente dez minutos e não houve feridos.

Depois da passagem da PM, algumas pessoas voltaram para a praça Franklin Roosevelt durante a madrugada.

Confira a reportagem completa de Tiago Muniz:

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