Alta do dólar e queda de gastos no exterior ajudam mercado de luxo a resistir à crise
O mercado de luxo no Brasil ainda resiste à crise e conta com a adesão de brasileiros que costumavam fazer compras no exterior. A alta do dólar e a consequente queda dos gastos fora do país aumentaram o movimento nas boutiques de grife.
A estabilidade dos preços em real também colabora para que muitos produtos tenham o mesmo valor no Brasil.
Em entrevista a Jovem Pan, o coordenador do Núcleo de Varejo da ESPM, Ricardo Pastore, detalhou a realidade das lojas que vendem importados para o público da classe A. “Alguns produtos exportados aqui no Brasil têm sua compra mais vantajosa do que se comprados lá fora. Quem estiver estoques ainda, vai conseguir vender. Agora, a partir da reposição, esta é uma incógnita”, disse.
A empresária Regina Foz e a secretária executiva Vera Melfi costumavam fazer compras durante viagens ao exterior. Falando a repórter Renata Perobelli, elas afirmaram que já estão optando pelos produtos nacionais e elogiaram a qualidade.
“Eu estou indo para os produtos nacionais de primeira linha, mas que ainda conseguimos adquirir sem ter que entrar nessa linha do câmbio”, disse Regina. “Muita gente que viajava para fora e aproveitava para fazer compras, está fazendo no Brasil. tem produtos d eboa qualidade e acho que vale a pena voltar ao mercado próprio”, afirmou Vera.
Para atrair o consumidor, boutiques de acessórios e lojas de maquiagem mantêm as tabelas com preços do dólar abaixo dos R$ 3. O Brasil é o quinto maior mercado mundial no setor de cosméticos atrás de Estados Unidos, China, Japão e Coreia do Sul.
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