Anvisa aprova critérios para registro de medicamentos feitos a partir da maconha
A Agência Nacional de Vigilância Sanitária aprovou os critérios para permitir o registro de medicamentos feitos a partir da principal substância da maconha.
As normas foram estabelecidas depois de um pedido da empresa GW Pharma.
O laboratório queria autorização para comercializar, no Brasil, um remédio composto pelo canabidiol e pelo tetrahidrocanabinol, o THC, dois princípios-ativos da maconha.
A decisão ainda não permite que a substância chegue às farmácias, mas abre caminho para que médicos receitem o produto aos pacientes.
O medicamento é usado no tratamento da esclerose múltipla e deve receber o nome comercial de MEVATYL.
O diretor-presidente da Anvisa, Jarbas Barbosa, explicou que o produto terá tarja preta e a venda será controlada. “Ele terá também a tarja preta. Só poderá ser vendido com prescrição médica e especial”, explicou.
Jarbas Barbosa lembrou que o medicamento ainda não têm registro da Anvisa, mas, caso a aprovação seja concedida, as normas para prescrição já estão publicadas.
A substância só poderá ser vendida com concentrações máximas de canabidiol e de THC de 30 miligramas para cada mililitro.
Soluções acima deste índice seguem proibidas.
*Informações do repórter Vitor Brown
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