Apesar da crise, concurseiros apostam na carreira pública em busca de estabilidade
Nem a crise que atinge Estados e municípios, que deixam servidores sem salários ao redor do País, tem desanimado os concurseiros.
O cenário também é pessimista já que não há perspectiva de abertura de muitas vagas em 2017, com o enxugamento dos gastos do poder público.
Mas, ainda assim, as salas de aula de cursos preparatórios seguem lotadas por pessoas, a maioria desempregada, que tem como objetivo de vida ingressar em uma carreira pública e, assim, conquistar a estabilidade no emprego.
O panorama pessimista na iniciativa privada também dá o empurrão final na hora de escolher se dedicar aos estudos, avaliou o professor Edgar Abreu, da Casa do Concurseiro.
A engenheira química Sofia Stella – desempregada há quase 3 anos -, estuda 8 horas por dia para entrar no Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul, um dos Estados mais afetados pela crise ao lado do Rio e de Minas.
A dedicação exclusiva também exige paciência. Às vezes, passar num concurso não quer dizer que você será convocado.
Na iniciativa privada, algumas carreiras nem sabem o que é crise. Empresas buscam profissionais nas áreas de finanças e tecnologia, tudo em nome do corte de gastos a atender um mercado ainda em ascensão, conforme explicou a consultora em carreiras Ali Alkalay Brenman.
Na prática, as empresas querem saber como podem fazer mais, gastando menos. Quem tem a resposta, está sendo disputado a grito.
Confira a reportagem completa de Carolina Ercolin:
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