Após ações no STF, Governo pode renegociar dívidas de municípios

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Municípios se inspiram nos Estados para conseguir junto à União a renegociação das dívidas. As unidades federativas entraram com ações no Supremo Tribunal Federal e celebraram acordo que suspendeu o pagamento de prestações até dezembro.

O Governo usou a negociação com os governadores para conseguir votos pelo impeachment, mas agora alegou que não tem dinheiro para novas concessões.

Falando ao repórter Victor LaRegina, o presidente da Confederação Nacional de Municípios, Paulo Ziulkoski, reclamou do tratamento da União às prefeituras.

“Quando o presidente Temer asumiu qual foi o primeiro item dos pontos que ele ia defender? Fortalecimewnto de Estados e municípios e um pacto federativo. O que está aocntecendo? Ele só discute com governador”, indagou.

Paulo Ziulkoski avaliou ainda que os problemas financeiros dos municípios afetam mais a população, com falhas nos serviços de saúde e educação.

O professor de Finanças Públicas da Fundação Getúlio Vargas, Francisco Vignoli, vê, no entanto, que o peso das dívidas das prefeituras é menor: “as principais cidades já estão negociadas com a União, porque teve, lá para trás, uma renegociação da taxa de juros do parcelamento dessa dívida. isso beneficiou o Estado de São Paulo e algumas outras cidades”.

Após ouvirem respostas negativas, alguns prefeitos cogitam repetir a estratégia dos Estados iniciando uma batalha judicial. Os governadores entraram com recursos no