Após ataque químico, EUA trabalham pela saída de Assad da presidência da Síria

  • Por Jovem Pan
  • 07/04/2017 08h39
Reprodução/ Youtube/Syrian Presidency Presidente Sírio Bashar Al-Assad deu entrevista à TV oficial do País

Após ataque químico, governo americano vai exigir a saída de Bashar al-Assad da presidência da Síria.

O bombardeio, que despejou gás sarin na província de Idlib na última terça-feira, deixando dezenas de civis mortos, agravou a relação entre Washington e Damasco.

Antes, a Casa Branca priorizava o Estado Islâmico. Agora coloca como segundo objetivo trabalhar pela saída de Assad do poder.

O secretário de Estado americano, Rex Tillerson, afirmou que este processo já está em andamento. O chanceler ressaltou que o caminho para a remoção de Assad necessita de um esforço internacional: “é preciso um processo político que conduza a saída do presidente”.

Questionado por repórteres, o presidente Donald Trump se limitou a dizer que o que aconteceu na Síria foi uma desgraça para a humanidade.

O republicano está avaliando a possibilidade de ações militares no Oriente Médio em retaliação ao ataque químico.

Bashar al-Assad está no poder há 17 anos, quando assumiu o governo após a morte do pai Hafez al-Assad, que liderou o país por 30 anos.

A principal aliada do ditador é a Rússia, que nega ter responsabilidade no ataque e repudia a reação internacional ao ocorrido.

Já a Turquia é uma antiga aliada e agora se opõe ao regime sírio. Nesta quinta-feira, o governo turco, que responsabiliza o governo de Damasco, divulgou resultados de autópsias feitas no país que comprovam o uso de gás sarin no bombardeio.

*Informações do repórter Victor LaRegina

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.